Dirigido por Terence Fisher
Muitas vezes as pessoas tentam ajudar as outras sem pensar duas vezes. São seres humanos diferenciados, que procuram fazer o bem sem olhar a quem. Por outro lado, existem aqueles que se aproveitam da bondade de alguém em busca de benefício próprio. Algo bem comum nos dias de hoje, principalmente com a internet disponível para boa parte das pessoas. Sempre aparece alguma história de alguém que tentou se aproveitar da bondade de outras pessoas através da internet. É a partir dessa bondade que a história de "As Noivas do Vampiro" é construída. Lançado em 1960, o filme é o segundo da série de filmes de vampiros da Hammer Film Productions. Curiosamente, o nome em português faz mais sentido do que o nome original do filme, "The Brides of Dracula", uma vez que as noivas não são de Drácula, e o mesmo é citado brevemente ao longo de todo o filme. Decidiram manter o nome de Drácula no título do filme em busca de apelo comercial. Peter Cushing volta ao seu papel de Dr. Van Helsing, sendo destaque no filme pela sua atuação. É o tipo de ator que conseguiu, através de sua competência, fazer com que quem assiste aos filmes associe facilmente o ator ao personagem de Van Helsing. Martita Hunt tem uma presença que se destaca; extremamente carismática, consegue deixar sua marca ao atuar como a baronesa Meinster, mãe do barão Meinster, que por sua vez é interpretado por David Peel. Peel não consegue se destacar como os atores já citados, entregando uma performance mediana. Esse seria o seu penúltimo filme, antes de se aposentar da carreira de ator. Yvonne Monlaur consegue transpor a ingenuidade que sua personagem precisa, ao atuar como Marianne Danielle, uma professora francesa que tem papel fundamental para o desenvolvimento do filme. Por fim, é importante destacar a atuação de Miles Malleson, que, mesmo sendo curta, é marcante ao dar vida ao Dr. Tobler. O filme anterior, "O Vampiro da Noite", é um filme com uma trama melhor e personagens, no geral, mais interessantes. "As Noivas do Vampiro" é, em geral, uma sequência fraca que não conseguiu aproveitar o potencial criado no primeiro filme de 1958, ambos dirigidos por Terence Fisher. O que não o torna um filme ruim, mas que não alcança seu antecessor em absolutamente nada. "Que pena que tal beleza deva desaparecer... a menos que a preservemos."