Dirigido por Neill Blomkamp
Para os fãs de videogame e Gran turismo em particular, o filme é um prato cheio, quem é do mundo gamer mesmo que não tenha jogado muito esse título, sabe que é o mais próximo de um simulador do comportamento de um carro, o filme e a vida real provam isso, já que é baseado em fatos reais, mesmo sem o apoio do pai que não entende de jogos e sempre o repreende por passar muito tempo jogando, Mardenborough nunca duvidou do seu potencial e do seu sonho, quando recebe uma oportunidade ele prova isso. As cenas das corridas são magníficas, misturando uma transmissão real, com cenas do jogo e a visão particular de Mardenborough, esse conjunto e a rivalidade com a equipe adversária são o bastante pra ficar numa angústia o filme todo, a cena do acidente dele é incrível de agoniante, quando se vê a cena real do acidente, se nota o quanto o filme foi fiel aos fatos, esse filme me surpreendeu bastante pois foi pouco falado na mídia especializada.
Imagine um filme que mistura PlayStation, corrida, adrenalina, superação e, além de tudo, é baseado em fatos reais. Esse é “Gran Turismo”, dirigido por Neill Blomkamp. O centro da história é Jann Mardenborough, interpretado por Archie Madekwe, um jogador habilidoso do game Gran Turismo. Jovem e perspicaz, notando seu excelente desempenho no jogo, inscreve-se na GT Academy, um campeonato no qual o vencedor participa de corridas reais na equipe Nissan. Com um ritmo alucinante do início ao fim, bem escrito e produzido, certamente chamará a atenção do telespectador para o esforço e a ascensão de um jovem gamer no cenário do automobilismo internacional. A única coisa da qual senti um pouco de falta foi da dramatização e de um toque de mistério sobre o que iria acontecer no filme. Mas isso não o torna uma produção clichê sobre corridas de carros. Foi um filme que me surpreendeu em termos de qualidade e história, chegando até a lembrar, em alguns momentos, um dos meus filmes favoritos, “Rush: No Limite da Emoção”, embora não alcance sua excelência.