Nosferatu

Nosferatu (1922)

Dirigido por F. W. Murnau


Título original
Nosferatu, eine Symphonie des Grauens
Lançamento
16/02/1922
Gênero
Terror
Duração
1h 29m
Sinopse
Hutter (Gustav von Wangenheim), agente imobiliário, viaja até os Montes Cárpatos para vender um castelo no Mar Báltico cujo proprietário é o excêntrico conde Graf Orlock (Max Schreck), que na verdade é um milenar vampiro que, buscando poder, se muda para Bremen, Alemanha, espalhando o terror na região. Curiosamente quem pode reverter esta situação é Ellen (Greta Schröder), a esposa de Hutter, pois Orlock está atraído por ela.
Elenco

Avaliação média
8.0
8.0

Publicado em 01 de fevereiro de 2024

Nosferatu

Por Renato FrançaRenato França

"Nosferatu", título original "Nosferatu, eine Symphonie des Grauens", é um filme mudo alemão lançado em 1922. Com direção de F. W. Murnau e roteiro de Henrik Galeen, foi baseado na obra de Bram Stoker: Drácula. O elenco conta com Max Schreck interpretando Count Orlok, Gustav von Wangenheim como Thomas Hutter e Greta Schröder dá vida a Ellen Hutter. Considerado como o primeiro filme de terror e também o pioneiro a retratar vampiros no cinema, é considerado uma cópia não autorizada do romance Drácula. Mesmo tendo adaptado todos os nomes dos personagens, o filme foi processado pelos herdeiros de Stoker no qual foi ordenado que todas as cópias do filme fossem destruídas. No entanto, algumas cópias foram salvas e hoje o filme é considerado uma influente obra-prima para os filmes de terror. Na trama, Thomas Hutter é enviado para a Transilvânia pelo seu patrão, sua missão é a de entrar em contato com Count Orlok para negociar a venda de uma casa próxima onde Hutter vive. Hutter deixa sua esposa e segue sua jornada em direção ao castelo de Orlok. A história é muito intrigante, ainda hoje, para aqueles que não leram o romance de Stoker. E para quem já leu, pode se surpreender com algumas diferenças que o filme trouxe e que claramente inspirou vários filmes de vampiros. Tecnicamente, dada as devidas proporções e levando em conta o ano de lançamento do filme, possui técnicas interessantes para um filme de 1922, principalmente por ter sido um filme de baixo orçamento. O que chama mais atenção são a representação do Nosferatu, o preto e branco ajuda a dar um ar mais sombrio, e claramente a forte influência do expressionismo utilizando para dar mais ênfase ao cenário de horror no filme. Das interpretações no filme, as que mais chamam atenção e se destacam são a de Greta, que consegue transitar através de suas expressões, vários sentimentos como de felicidade, aflição e o horror. E Schreck que consegue passar um ar misterioso e sombrio ao vampiro. Nosferatu é um filme que merece atenção por toda sua importância histórica, e que em 2024 terá o seu segundo remake, no qual é dirigido por Robert Eggers.