Quando se trata de filmes com temática de exorcismo, sempre vem à nossa cabeça o clássico filme "O Exorcista", clássico de 1973, dirigido pelo diretor William Friedkin. Exatamente 5 décadas depois, temos uma sequência chamada em português "O Exorcista: O Devoto". Sabemos que Hollywood "ama destruir franquias com suas continuações" e esta não agrada tanto aos olhos de quem assiste e é fã de filmes com temáticas sobrenaturais. O filme conta a história de Victor Fielding, um pai solteiro que cuida da sua filha, Angela, e procura sempre estar presente (até demais) em todos os assuntos que a envolvem. Ocorre que Angela resolve, junto com uma amiga, realizar uma invocação para contatar a sua falecida mãe. A partir daí os acontecimentos que sucedem são da mesma linha de sempre, já batidos em muitos filmes sobre exorcismo. A temática tem a mesma premissa: tem um cético, que abandonou a religião por algum motivo, a apelação hollywoodiana para tentar chocar os espectadores com a possessão em si, entres outras mesmices. A reaparição de Chris MacNeil, mãe de Regan no filme clássico, foi muito curta e muito mal aproveitada, podendo ter um destino totalmente diferente do apresentado no filme. Entretanto, o filme não é só horrores e mesmices, há pontos positivos como a inserção de outras religiões, suas perspectivas e seus rituais relativos à possessão demoníaca. Outro ponto positivo, são os flashes do demônio no decorrer do filme, trazendo um pouco de nostalgia diante de toda a película. Diante de tudo, o que se pode ver em "O Exorcista: O Devoto" é mais do mesmo que já foi visto em outros filmes de mesma temática.