Dirigido por Marc Forster
No quesito drama esse filme entrega o que se espera, Tom Hanks como um idoso amargurado pela vida é certeza de atuação boa, um personagem do coração gigante que se fecha para o mundo após a morte da sua esposa, como se cria a relação com os vizinhos latinos é muito interessante. A realidade de ter necessidade de rotina mesmo após a aposentadoria mostra a visão do idoso como algo que todo mundo almeja que é se aposentar, na minha visão um filme altamente agradável, sem necessidade de comparação com outros filmes, como muitos só sabem analisar assim.
O filme "O pior vizinho do mundo" nos traz Tom Hanks no papel de Otto, um viúvo rancoroso que trata todos ao seu redor com tolerância zero. Tudo muda quando chegam novos vizinhos e uma completa mudança de rotina começa a pairar na vida deste amargo senhor. Tem um roteiro muito interessante que lida com questões atuais como depressão, luto, homofobia e relações familiares. Desta forma, cumpre bastante o que se propõe, embora tenha um seguimento que já seja esperado por aqueles que estão assistindo. Em termos de atuação, Tom Hanks dispensa comentários, com destaque também para Mariana Treviño, que interpreta Marisol. No mais, um filme de drama muito bom, que até poderá arrancar algumas risadas por toda a situação que engloba a amargura de Otto.
Sem ler sinopse, sem assistir trailer, sem noção do que o filme se tratava. Esse foi meu contato com "O Pior Vizinho do Mundo". E que agradável surpresa! O filme retrata diversos problemas que vários de nós temos no dia a dia, apesar de clichê em alguns momentos, a história é bem contada. De nada adianta inovação sem qualidade, então o clichê caiu bem em certos momentos. O filme conta a história de Otto, um viúvo que enfrenta a perda de sua esposa. E aqui temos um ótimo exemplo de que não devemos julgar um livro pela capa. Otto, a princípio, parece uma pessoa sem amor no coração e trata todos de uma maneira não muito amigável. Mas a medida que vamos conhecendo seu passado, vemos que ele enfrenta o luto da sua esposa e essa foi forma que ele encontrou pra tentar superar seu luto. Com temas pesados abordados ao longo do filme, personagens carismáticos como Marisol e seu marido atrapalhado, o filme supera as expectativas e no fim é um excelente filme que dependendo de quem o assiste, pode bater mais forte no coração em uns do que em outros. Tom Hanks entrega tudo o que o personagem precisa, coração.
Quando "O Pior Vizinho do Mundo" estreou, fiquei bastante interessado em assistir, por ser um filme de comédia, estrelado por Tom Hanks, ator no qual gosto bastante, e vendo o trailer me pareceu bastante chamativo. O filme conta a história de um homem de meia idade comum e bem amargurado que se vê em uma situação complicada ao ter que lidar com seus novos vizinhos, abordando temas como conflitos de vizinhança, tolerância e perdão, mas além de oferecer momentos hilariantes e descontraídos. Nos mostra toda uma história dramática vivida pelo personagem e isso me surpreendeu bastante positivamente. A atuação de Tom Hanks como o personagem Otto Anderson nos traz um toque bastante humanizado, conseguindo transmitir as complexidades e emoções que cercam a situação. Sua habilidade em incorporar humor, empatia e muitas vezes amargura ao papel ajuda a construir uma narrativa emocionante e divertida ao mesmo tempo. Além disso, a direção de Marc Foster e a cinematografia do filme contribuem para a criação de um ambiente cativante e realista, permitindo que o público se conecte com os personagens e as situações de uma forma autêntica. "O Pior Vizinho do Mundo" oferece uma experiência agradável, equilibrando humor e humanidade para criar uma boa história. O filme é uma ótima escolha para quem busca diversão e reflexão ao mesmo tempo, pois vai muito além de uma simples comédia, nos trazendo vários ensinamentos de uma forma leve e descontraída, que com certeza vai nos deixar emocionados e ao mesmo tempo mais leves, com o ensinamento de que por mais que a vida não seja fácil, só depende das nossas atitudes para driblar qualquer dificuldade que ela nos impõe.
O longa consegue emocionar pelo incrível talento de Hanks, que vinha de uma leva de filmes e atuações fracas. O ator consegue passar todo sofrimento do personagem, algo que me surpreendeu pois eu achava que seria um filme mais cômico. Porém, a trilha sonora é um incômodo, pois é porcamente manipuladora, pois o roteiro e atuações conseguiriam fazer o trabalho sem necessidade de músicas melosas. Me senti assistindo aqueles filmes bregas que hoje reprisam na Sessão da Tarde voltados para doenças e histórias de superação. Um filme que cumpre o que promete mas poderia ser tecnicamente mais polido.