O Gigante de Ferro

O Gigante de Ferro (1999)

Dirigido por Brad Bird


Título original
The Iron Giant
Lançamento
06/08/1999
Gêneros
Família, Animação, Ficção científica, Aventura
Duração
1h 30m
Sinopse
Em 1957, um robô alienígena gigante aterrissa perto da pequena cidade de Rockwell, Maine (EUA). Hogarth, um garoto de nove anos que estava explorando a área, encontra o robô e os dois ficam amigos. Mas um agente do governo completamente obcecado surge com o objetivo de destruir o extraterrestre a qualquer custo.
Elenco
9.0

Publicado em 01 de abril de 2024

O Gigante de Ferro

Por Vandeson NunesVandeson Nunes

Tempo estimado de leitura: 2 minutos

Ver finalmente a animação O Gigante de Ferro (eliminando assim a obra da minha lista da vergonha) foi uma experiência e tanto, trazendo prazeres que há muito eu não sentia vendo algo do gênero. Isso porque o filme não só traz a saudosa animação 2D que predominou até o começo dos anos 2000 como também homenageia os filmes de ficção científica dos anos 50, época áurea do gênero. Muito antes de Brad Bird entregar o estupendo Os Incríveis, ele já havia demonstrado grande talento nesse clássico injustamente esnobado nas bilheterias. A animação tem um pouco das obras clássicas, com desenhos em duas dimensões que expressam bem o que os personagens sentem e ainda conta com cenários e cenas de ação de tirar o fôlego, ainda que conte com um tímido uso de 3D, que aos poucos galgava sua ascensão. A ação é empolgante e séria, algo inesperado em um filme destinado ao público infantil. Mas é aí que está o trunfo do filme, uma vez que os adultos com certeza serão tocados em algum momento. Ainda sobra espaço para cutucada na surreal Guerra Fria e como a humanidade cedia espaço para a paranóia cega do exército americano, mostrando que o carismatico Gigante, dublado pelo ainda desconhecido Vin Diesel, expressa mais afeto a vida que os homens. A amizade entre o personagem de ferro e o simpático Hogarth é contagiante e as mensagens que ambos recebem é compartilhada e sentida pelo público com eficácia. Empolgante, comovente, lindamente animado e uma grande homenagem ao cinema dos anos 50, O Gigante de Ferro não é um filme cultuado à toa e merece ser visto e revisto, já que se trata de uma animação melhor e mais essencial que muitas lançadas hoje em dia.