“O gigante de ferro” é uma animação de 1999 baseada no romance The Iron Man, de Ted Hughes. Um solitário menino chamado Hogarth mora com sua mãe viúva e descobre um gigante de ferro vindo do espaço no meio da floresta, desenvolvendo uma linda amizade com a máquina. Com ajuda de seu amigo Dean, precisa lutar para que um agente do governo não destrua o gigante. A animação é belíssima, com imagens perfeitas até para época. Até hoje em dia não temos desenhos tão bonitos como esse. A ambientação no auge da guerra fria, em 1957, dá um ar clássico que deixa tudo mais perfeito ainda. Uma história que fala da força da amizade, onde uma criança se arrisca por seu recém descoberto amigo-robô, mesmo entendendo todos os riscos que isso implicará em sua vida e perante a sociedade, assim ele faz de tudo pelo seu amado gigante, quando o ódio e medo que é gerado pelo desconhecido é demonstrado na figura do agente das forças especiais que chega na cidade e começa a persegui-los, sedento por destruição e demostrando como a humanidade reage diante de tal situação, muita coisa claramente não mudou desde lá.

A animação desta semana é "O Gigante de Ferro", filme lançado em 1999 e dirigido por Brad Bird. O filme se passa em 1957, quando um robô gigante chega à cidade de Rockwell. Um garoto muito curioso chamado Hogarth o encontra e os dois desenvolvem uma bela amizade. No entanto, um agente do governo inescrupuloso aparece com o objetivo de destruir completamente o extraterrestre mecânico. A ambientação do filme é excelente e muito colorida. Embora seja produzido pela Warner Bros, tem uma semelhança incrível com as produções da Disney. O roteiro é muito bom, trazendo lições sobre o poder da amizade e demonstrando que uma obsessão não faz bem para nenhum ser humano. De forma humanista, é um filme para toda a família se divertir e se emocionar, trazendo aprendizado para todos os espectadores que o prestigiam.

É muito comum dizer que crianças são inocentes, têm o coração puro e não veem maldade ao seu redor. É através disso que Brad Bird, diretor e roteirista, junto com Tim McCanlies, roteirista, contam a história de "O Gigante de Ferro", que foi lançado em 1999. A animação é baseada no romance de Ted Hughes, de 1968, e marca a estreia de Bird como diretor. Na década de 50, um robô gigante caiu dos céus na pequena cidade de Rockwell, no Maine, Estados Unidos. Após o acontecido, a história começa a se espalhar pela pequena cidade como um mito, desacreditada por praticamente todas as pessoas, exceto um senhor que vive espalhando que viu um robô gigante. Pouco tempo depois, o jovem Hogarth Hughes, de apenas 9 anos de idade, em uma de suas explorações ao redor de sua casa, descobre o robô alienígena gigante. A partir disso, diversas aventuras se iniciam. Animações, quando bem exploradas, agradam tanto a criançada quanto os adultos. A história do gigante de ferro é uma dessas animações. Simples o suficiente para agradar crianças, fácil de entender, divertida, mas que por trás disso tudo possui algumas mensagens mais profundas. Suficientes para agradar pessoas mais velhas, fazendo refletir sobre assuntos mais delicados. Como, por exemplo, até onde o ser humano é capaz de ir para satisfazer seu ego, mesmo que coloque sua própria vida em risco. Das mensagens que essa animação possui, a que chama mais atenção é o quanto crianças vão em busca daquilo que acreditam, independentemente do que os outros pensem ou não. À medida que a criança vai crescendo, indo em direção a sua vida adulta, esse lado destemido e perseverante vai se perdendo. Quantos adultos vivem frustrados por não terem nem sequer ido atrás daquilo que acreditam? Dos seus sonhos? Essa coragem muitas vezes ficou lá atrás, perdida com a sua criança interior. Ora, é claro que com a vida adulta várias obrigações começam a fazer parte do dia a dia da pessoa e muitas vezes não há escolhas para certos caminhos que a vida toma. No entanto, sempre há espaço para lutar por aquilo que se acredita. Por sonhos que muitas vezes são jogados do lado dos "sonhos mortos". "O Gigante de Ferro" é um ótimo filme para assistir com toda a família, ou até mesmo para assistir sozinho. Ajuda a refletir um pouco sobre a vida, sobre nossas escolhas, sobre o que foi deixado para trás. Talvez ajude a resgatar um pouco a criança que se perdeu ao longo da rotina de adulto, com as obrigações diárias. E a buscar sonhos que ficaram no meio do caminho, alguns já não são mais possíveis de resgatar, mas sempre há alguns que são possíveis de correr atrás, basta resgatar um pouco da criança destemida e perseverante que algum dia você já foi. "Alguns segredos são grandes demais para esconder."

Lançado em 1999, "O Gigante de Ferro" é uma animação clássica dirigida por Brad Bird (Os Incríveis, Ratatouille) e baseado no livro de mesmo nome do escritor Ted Hughes. O filme narra a história de Hogarth Hughes, um menino solitário que faz amizade com um robô gigante alienígena, com a história se passando em 1957, durante a Guerra Fria, em uma pequena cidade americana. Hogarth encontra o gigante de ferro caído na floresta desenvolvendo uma forte amizade com ele e juntos, os dois acabam embarcando em várias aventuras emocionantes, enquanto Hogarth tenta esconder o gigante do governo e de um agente federal obcecado por destruí-lo. O filme apresenta personagens cativantes, como Hogarth, um menino corajoso e bondoso; o gigante de ferro, uma criatura ingênua e curiosa; Dean McCoppin, um ferreiro que se torna amigo dos dois; e o agente Kent Mansley, um personagem antagônico obcecado pela segurança nacional. Além de ser uma obra de arte visual, com uma animação tradicional impecável e rica em detalhes, o design dos personagens é único. A ambientação da década de 1950 é retratada com perfeição e a trilha sonora composta por Michael Kamen é outro ponto forte do filme, com melodias emocionantes que complementam a história. A trama explora temas como amizade, amor, aceitação, guerra e paz, transmitido mensagens importantes sobre a importância da tolerância, da compaixão e da escolha do bem em vez do mal. "O Gigante de Ferro" foi recebido com grande aclamação pela crítica e pelo público. Apesar de ter tido um desempenho de bilheteria abaixo do esperado na época de seu lançamento, o filme se tornou um clássico cult e continua a ser amado por fãs de todas as idades. "O Gigante de Ferro" é uma animação que combina humor, aventura e drama de forma encantadora. Uma história emocionante sobre amizade, aceitação e a escolha do bem, o filme é uma obra imperdível para fãs de animações de todas as idades.

Ver finalmente a animação O Gigante de Ferro (eliminando assim a obra da minha lista da vergonha) foi uma experiência e tanto, trazendo prazeres que há muito eu não sentia vendo algo do gênero. Isso porque o filme não só traz a saudosa animação 2D que predominou até o começo dos anos 2000 como também homenageia os filmes de ficção científica dos anos 50, época áurea do gênero. Muito antes de Brad Bird entregar o estupendo Os Incríveis, ele já havia demonstrado grande talento nesse clássico injustamente esnobado nas bilheterias. A animação tem um pouco das obras clássicas, com desenhos em duas dimensões que expressam bem o que os personagens sentem e ainda conta com cenários e cenas de ação de tirar o fôlego, ainda que conte com um tímido uso de 3D, que aos poucos galgava sua ascensão. A ação é empolgante e séria, algo inesperado em um filme destinado ao público infantil. Mas é aí que está o trunfo do filme, uma vez que os adultos com certeza serão tocados em algum momento. Ainda sobra espaço para cutucada na surreal Guerra Fria e como a humanidade cedia espaço para a paranóia cega do exército americano, mostrando que o carismatico Gigante, dublado pelo ainda desconhecido Vin Diesel, expressa mais afeto a vida que os homens. A amizade entre o personagem de ferro e o simpático Hogarth é contagiante e as mensagens que ambos recebem é compartilhada e sentida pelo público com eficácia. Empolgante, comovente, lindamente animado e uma grande homenagem ao cinema dos anos 50, O Gigante de Ferro não é um filme cultuado à toa e merece ser visto e revisto, já que se trata de uma animação melhor e mais essencial que muitas lançadas hoje em dia.