Dirigido por Demián Rugna
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Quando vi que todos os canais voltados para filmes de terror exaltavam esse filme como a surpresa do ano, não perdi tempo e assisti na hora. Mas a expectativa foi frustrada. O longa de fato é bom, mas nada que eu já não tenha visto antes e melhor em outras produções, o que não seria problema, até. Só que para mim, o filme entregou menos do que prometeu ou poderia ser. O ritmo começa legal, inserindo aos poucos o espectador nessa interessante abordagem de mundo apocalíptico e mostrando cenas gore muito boas, mas a partir do segundo ato o gás diminui e a tensão da brecha para a exposição barata, bem como um final que, melhor construído, me chocaria mais. Me incomodou bastante a burrice dos protagonistas (ainda que tenhamos boas interpretações aqui), que criavam situações que poderiam ser facilmente evitadas, que não me fizeram torcer por eles em nenhum momento. De positivo posso destacar a ótima maquiagem e a chocante cena do cachorro, que posso, sim, incluir como uma das melhores do ano no gênero. Ainda que não tenha me mostrado ou causado alguma surpresa, o filme ainda consegue ser uma boa sessão e exemplo para o cinema nacional, que poderia investir mais no terror, mas não coloco no meu top 3 do ano.