O Mal que Nos Habita

O Mal que Nos Habita (2023)

Dirigido por Demián Rugna


Título original
Cuando acecha la maldad
Lançamento
05/10/2023
Gêneros
Terror, Thriller
Duração
1h 39m
Sinopse
Em uma vila remota, dois irmãos encontram um homem possuído por demônios prestes a dar à luz ao mal encarnado. Eles decidem se livrar do sujeito, mas acabam apenas espalhando o caos.
Elenco

Avaliação média
7.7
8.0

Publicado em 13 de janeiro de 2024

O Mal que Nos Habita

Por Pedro TenórioPedro Tenório

Em "O Mal Que Nos Habita", a vida tranquila de uma pequena comunidade é abalada por uma notícia assustadora: um homem está para dar à luz um demônio. Desesperados, os moradores tentam fugir antes que o mal se concretize, mas o tempo não está a favor deles. Para iniciar essa resenha as palavras pra esse terror são bizarro e violento, o desenvolvimento da história é bem lento, as informações são dadas bem devagar, o que dá uma agonia maior ainda, não me lembro de já ter visto uma filme de possessão que seja parecido com esse, os caminhos que ele segue são totalmente diferentes, eu que não sou fã do gênero fui bastante agradado, as cenas são muito bem feitas, o sentimento de nojo e impacto com a brutalidade é constante, me fazendo tirar a vista da tela algumas vezes. O personagem de Pedro comete constantes erros por medo e desconhecimento de como se portar, mesmo com orientação da especialista na parte final, ele consegue cometer atos piores ainda, liberando por fim o tão temido demônio real, quando volta a casa onde estava sua família, descobre da pior maneira que seu filho também estava possuído o tempo todo, o final é exatamente como o começo, bizarro e violento, deixando a entender que teremos uma continuação dessa história.

8.5

Publicado em 14 de janeiro de 2024

O Mal que Nos Habita

Por Raphael DomingosRaphael Domingos

Quem disse que a América do Sul não pode produzir um filme de terror de qualidade? Nessa semana temos "O Mal Que Nos Habita", película argentina, dirigida por Demián Rugna e promete chocar os espectadores com cenas de violência e polêmicas. O filme se passa em uma cidade distante onde o diabo contaminou um indivíduo, após isso, vemos uma série de eventos sendo desencadeados ao redor dos moradores. O filme é muito bem escrito e me chamou bastante atenção uma abordagem diferente sobre o diabo e possessão. Se você está procurando aquelas velhas características de exorcismo com o padre realizando a cerimônia e todo um ritual católico de exorcismo, este não é o viés apresentado no filme. Com cenas bastante chocantes e violentas, o filme mostra a possessão com um vírus e como ela envolve todos aqueles que estão ao seu redor, com toques de ação, suspense e, obviamente, terror. Por fim, acho que o cinema nacional podia pegar exemplos dos filmes argentinos no âmbito do terror. Nosso cinema, nos dias atuais, ainda é bastante limitado na produção de filmes desta temática.

6.0

Publicado em 14 de janeiro de 2024

O Mal que Nos Habita

Por Renato FrançaRenato França

"O Mal que nos Habita" é um filme argentino, com o título original "Cuando acecha la maldad", dirigido por Demián Rugna e lançado em 2024. Os irmãos Pedro (Ezequiel Rodríguez) e Jimi (Demián Salomón) se deparam com um demônio prestes a espalhar o mal. Em um lugar remoto, o que lhes resta é fugir para longe. No entanto, Ruíz (Luis Ziembrowski), dono de terras vizinhas às dos irmãos, os convence do contrário. O filme possui ideias interessantes, mas do meio para o fim se perde completamente. É como ir numa montanha-russa e, na hora de chegar no loop de 360 graus, tudo para e volta do começo. Ou seja, o clímax do filme nunca chega, pior ainda, na hora que parece que está chegando, somos agarrados e jogados numa banheira coberta de gelo. Mirtha, vivida por Silvina Sabater, a personagem mais interessante do filme, é descartada de forma boba. Conclusão? Não espere por um final marcante. Faltou coragem ao filme. Geralmente, ao fim de um filme, temos o mal ou o bem vencendo. Às vezes, temos um final aberto. Aqui? Nem o diretor deve saber ao certo o que ele quis com esse final. O hype do filme é alto, mas é melhor cortar pela metade várias vezes e só depois assistir ao filme. Talvez assim você saia com o sentimento de ter tido uma boa experiência.

8.5

Publicado em 14 de janeiro de 2024

O Mal que Nos Habita

Por Rodrigo AlbuquerqueRodrigo Albuquerque

"O Mal Que Nós Habita" é um filme de produção argentina, que chegou do nada e que me surpreendeu bastante. Por ser algo diferente de várias coisas que já estou cansado de ver sobre o gênero do terror, focado no tema de possessão demoníaca. A história se passa numa pequena cidade rural e conta a história de dois irmãos, que descobrem um caso de possessão e por não saberem lidar com o que está acontecendo, acabam piorando tudo e despertando um grande pesadelo em suas vidas. As atuações de alguns atores são convincentes, principalmente a do protagonista, interpretado pelo ator Ezequiel Rodriguez, porém outras não me agradaram. Por ser uma obra de baixo orçamento, percebi alguns erros de edição, na maioria das vezes uma falta de enquadramento usando o "fundo verde", o que pode incomodar aos mais criteriosos. O que mais me surpreendeu foi a direção do Demián Rugna, que faz um trabalho bem satisfatório, mostrando justamente essa diferenciação de filmes Hollywoodianos. É um filme tenso, bem violento e que não tem medo de poupar ninguém. Em várias vezes fiquei estarrecido, por do nada, morrerem vários personagens, inclusive crianças e eu me perguntar o que estava acontecendo, me deixando perplexo! É um bom filme, pode ter algum defeito ali, outro aqui, como o uso da "fuga de roteiro" para tornar as coisas que acontecem no decorrer do filme mais simples, mas que vale muito a pena assistir, pois vai agradar aos amantes do gênero terror, assim como me agradou.

7.5

Publicado em 14 de janeiro de 2024

O Mal que Nos Habita

Por Vandeson NunesVandeson Nunes

Quando vi que todos os canais voltados para filmes de terror exaltavam esse filme como a surpresa do ano, não perdi tempo e assisti na hora. Mas a expectativa foi frustrada. O longa de fato é bom, mas nada que eu já não tenha visto antes e melhor em outras produções, o que não seria problema, até. Só que para mim, o filme entregou menos do que prometeu ou poderia ser. O ritmo começa legal, inserindo aos poucos o espectador nessa interessante abordagem de mundo apocalíptico e mostrando cenas gore muito boas, mas a partir do segundo ato o gás diminui e a tensão da brecha para a exposição barata, bem como um final que, melhor construído, me chocaria mais. Me incomodou bastante a burrice dos protagonistas (ainda que tenhamos boas interpretações aqui), que criavam situações que poderiam ser facilmente evitadas, que não me fizeram torcer por eles em nenhum momento. De positivo posso destacar a ótima maquiagem e a chocante cena do cachorro, que posso, sim, incluir como uma das melhores do ano no gênero. Ainda que não tenha me mostrado ou causado alguma surpresa, o filme ainda consegue ser uma boa sessão e exemplo para o cinema nacional, que poderia investir mais no terror, mas não coloco no meu top 3 do ano.