Questão de Tempo

Questão de Tempo (2013)

Dirigido por Richard Curtis


Título original
About Time
Lançamento
04/09/2013
Gêneros
Drama, Romance, Fantasia
Duração
2h 3m
Sinopse
Ao completar 21 anos, Tim descobre que pode viajar no tempo e mudar o passado. Depois de usar o poder para conseguir uma namorada, ele precisa lidar com consequências inesperadas.
Elenco
7.0

Publicado em 20 de abril de 2024

Questão de Tempo

Por Vandeson NunesVandeson Nunes

Tempo estimado de leitura: 2 minutos

Já disse anteriormente na análise de As Pontes de Madison que romance não é meu gênero cinematográfico favorito, talvez pelo excesso de clichês e pela distância da representação do que significa romance para mim, mesmo em obras renomadas. Como o filme de Clint Eastwood foge um pouco do padrão com uma abordagem incomum, ele conta com a minha admiração, algo que não tive com o insípido Questão de Tempo. De antemão, posso afirmar que o filme acerta na premissa e, ainda mais, no humor, cortesia das expressões faciais do sempre carismático Domhnall Gleeson e das situações em que ele se envolve. As peripécias que seu personagem enfrenta e faz uso de seus dons rendem bons momentos cômicos, até mesmo em situações sérias, e o longa perde muito quando o tom muda na metade da projeção. Apesar do elenco ser composto por excelentes artistas, o ritmo pesa bastante, com um terceiro ato deveras arrastado. Imaginei pelo menos uns três finais durante a sessão, e o filme não acabava. A mensagem sobre aproveitar o tempo e como certas coisas são inevitáveis é válida, mas para mim o filme fica bastante meloso. Embora certas situações que não condizem com a realidade (não falo dos dons de Tim, mas sim dos relacionamentos e personalidades dos personagens) combinem com o tom do filme, achei-as contrastantes. O filme, que me prendeu no primeiro ato, perdeu meu interesse do meio para o fim, o que é triste. Antes de ver Questão de Tempo, eu imaginava que a premissa seria mais básica, com Tim usando seus poderes para conquistar Mary e arcando com as consequências disso, mas obtive algo mais original e, ironicamente, entediante. Desta vez, preferiria o clichê.