Questão de Tempo

Questão de Tempo (2013)

Dirigido por Richard Curtis


Título original
About Time
Lançamento
04/09/2013
Gêneros
Drama, Romance, Fantasia
Duração
2h 3m
Sinopse
Ao completar 21 anos, Tim descobre que pode viajar no tempo e mudar o passado. Depois de usar o poder para conseguir uma namorada, ele precisa lidar com consequências inesperadas.
Elenco

Avaliação média
8.3
9.0

Publicado em 14 de abril de 2024

Questão de Tempo

Por Pedro TenórioPedro Tenório

"Questão de tempo" conta a história de Tim (Domhnall Gleeson), um rapaz triste por não ser bem sucedido no amor. Logo após a festa de ano novo, recebe a notícia de seu pai (Bill Nighy) de que os homens da família possuem o poder de voltar no tempo e, ao usar esse dom, descobre as verdades da vida. No processo conhece Mary (Rachel McAdams), por quem naturalmente se apaixona. Com um elenco perfeito, onde todos estão bem no filme, chega a ser impossível falar só de um destaque. O casal protagonista rouba a cena, mas Bill Nighy emociona bastante, mesmo fazendo um papel de pai durão. Lydia Wilson como irmã de Tim também abrilhanta mais ainda. É uma obra que parece dar um abraço no coração, mas sem ser uma água com açúcar. Fala de amor, resiliência, tomada de decisão sobre o que é melhor para as pessoas ao seu redor mais do que a você mesmo. Relacionamento entre pai e filho, tem piadas inteligentes e no tempo certo. Quando o filme acaba você se sente feliz e grato por ter tido oportunidade de assistir. E ainda há essa pitada de ironia que é a volta no tempo. Provavelmente todo mundo já desejou voltar pra corrigir algo, falar alguma coisa que não conseguiu na hora, rever um ente querido falecido, mas no fim a mensagem é que a vida deve ser vivida em todos os mínimos detalhes e aproveitada ao máximo no momento em que se vive.

9.0

Publicado em 14 de abril de 2024

Questão de Tempo

Por Raphael DomingosRaphael Domingos

"Questão de Tempo" é um excelente filme que combina comédia, romance e fantasia de forma a contagiar os espectadores e trazendo grandes emoções e lições. Dirigido por Richard Curtis, o filme nos leva em uma jornada de autodescoberta e apreciação da vida, através dos olhos de um jovem que descobre o dom de viajar no tempo. A trama gira em torno de Tim Lake, interpretado por Domhnall Gleeson, um rapaz britânico comum que, aos 21 anos, descobre de seu pai, interpretado por Bill Nighy, o segredo de que os homens de sua família têm a capacidade de viajar no tempo. A partir desse momento, Tim decide usar esse poder para melhorar sua vida amorosa, tentando conquistar o coração de Mary, interpretada por Rachel McAdams. O foco de "Questão de Tempo" não é o porquê Tim consegue viajar no tempo, mas sim a maneira como o filme aborda temas como família, amor e a importância de aproveitar cada momento da vida. Ao longo da narrativa, somos levados a refletir sobre as escolhas que fazemos e como elas moldam nosso destino (e nos lembrando que mesmo com os poderes de viagem no tempo, há questões das futuras na vida que são inevitáveis). Além do romance entre Tim e Mary, o filme também explora os relacionamentos familiares de Tim e como essas conexões moldam sua visão de mundo e suas decisões. As interações entre Tim e seu pai são especialmente comoventes, com Bill Nighy oferecendo uma performance memorável como um pai amoroso e sábio. Por fim, "Questão de Tempo" é filme memorável,  trazendo um viés muito interessante de comédia romântica, com toques dramáticos e emocionantes. É um lembrete gentil de que o tempo é o nosso bem mais valioso e que devemos aproveitar cada momento ao máximo.

7.0

Publicado em 20 de abril de 2024

Questão de Tempo

Por Vandeson NunesVandeson Nunes

Já disse anteriormente na análise de As Pontes de Madison que romance não é meu gênero cinematográfico favorito, talvez pelo excesso de clichês e pela distância da representação do que significa romance para mim, mesmo em obras renomadas. Como o filme de Clint Eastwood foge um pouco do padrão com uma abordagem incomum, ele conta com a minha admiração, algo que não tive com o insípido Questão de Tempo. De antemão, posso afirmar que o filme acerta na premissa e, ainda mais, no humor, cortesia das expressões faciais do sempre carismático Domhnall Gleeson e das situações em que ele se envolve. As peripécias que seu personagem enfrenta e faz uso de seus dons rendem bons momentos cômicos, até mesmo em situações sérias, e o longa perde muito quando o tom muda na metade da projeção. Apesar do elenco ser composto por excelentes artistas, o ritmo pesa bastante, com um terceiro ato deveras arrastado. Imaginei pelo menos uns três finais durante a sessão, e o filme não acabava. A mensagem sobre aproveitar o tempo e como certas coisas são inevitáveis é válida, mas para mim o filme fica bastante meloso. Embora certas situações que não condizem com a realidade (não falo dos dons de Tim, mas sim dos relacionamentos e personalidades dos personagens) combinem com o tom do filme, achei-as contrastantes. O filme, que me prendeu no primeiro ato, perdeu meu interesse do meio para o fim, o que é triste. Antes de ver Questão de Tempo, eu imaginava que a premissa seria mais básica, com Tim usando seus poderes para conquistar Mary e arcando com as consequências disso, mas obtive algo mais original e, ironicamente, entediante. Desta vez, preferiria o clichê.