Bom, falar sobre o filme da minha vida é falar sobre meu começo nos filmes, provavelmente meus pais alugaram esse filme quando eu era criança, muito difícil que eu alugasse tão novo esse título por conta própria, também não sei quantas vezes assisti, mas foram muitas, uma coisa sempre ligou todas elas, em nenhuma vez eu deixei de chorar vendo a história de John Coffey, que nada mais é que uma metáfora para a humanidade quebrada, essa resenha serve também como homenagem ao espetacular Michael Clarke Duncan, falecido em 2012, a sensibilidade que ele passa com o personagem é absurda, um gigante em tamanho, mas com coração de uma criança, conhecido por papéis opostos a esse, ele dá uma aula. O elenco desse filme é monstruoso, Tom Hanks leva a fama geral, mas todos tem sua participação nessa história, até o rato tem sua fatia, é um filme que surpreende a cada cena, que encanta e entristece ao mesmo tempo, para não alongar muito mais, poderia escrever aqui por horas tranquilamente, é uma das obras de arte da primeira prateleira do cinema, um autêntico 10.

Um dos filmes marcantes na vida de um de nossos membros, mais precisamente, Pedro, foi "À Espera de um Milagre". Esta película foi dirigida por Frank Darabont e tem interpretações de Tom Hanks, Michael Clarke Duncan, entre outros. As atuações dispensam comentários, mencionar uma atuação é ser injusto com todas as outras, pois foram perfeitas. Na realidade, o filme todo é uma perfeição, com uma dinâmica certa de ritmo, um roteiro adaptado perfeito e o estabelecimento de uma conexão com cada personagem, seja sentindo empatia ou raiva. Mesmo sendo um filme longo, com pouco mais de 3h de duração, consegue prender muito bem a atenção dos espectadores. Foi um dos grandes injustiçados da história do cinema na premiação do Oscar, pois, em minha opinião, é um filme muito melhor que o superestimado Beleza Americana. Por fim, é com grande prazer que coloco a nota máxima do meu review para um filme que é uma verdadeira obra marcante do cinema.

O filme "À Espera de um Milagre", cujo título original é "The Green Mile", é um filme americano dirigido por Frank Darabont e baseado no romance homônimo de Stephen King. Lançado em 1999, foi um sucesso de bilheteria, sendo indicado a vários prêmios e conquistando alguns. O filme narra a história do idoso Paul Edgecomb, que vive em uma casa de repouso e é interpretado por Dabbs Greer. Um acontecimento o faz relembrar seu passado, e a história é contada através de flashbacks da vida de Paul. No passado, Paul é vivido brilhantemente por Tom Hanks, que naquela época era o supervisor do corredor da morte e trabalhava com Brutus Howell (David Morse), Dean Stanton (Barry Pepper), Harry Terwilliger (Jeffrey DeMunn) e Percy Wetmore (Doug Hutchison). Todos se reportavam ao diretor Hal Moores, interpretado por James Cromwell. O filme aborda muitos temas delicados, incluindo a pena de morte, a condenação de inocentes, a maldade e bondade humanas, e a fé em milagres. É quase impossível que o filme não deixe o espectador reflexivo sobre a vida, diante dos diversos aspectos abordados. E, apesar das excelentes atuações de vários atores e do brilhantismo de Hanks, Michael Clarke Duncan, que interpreta John Coffey, um dos condenados no corredor da morte, é quem mais se destaca. A história comove, o drama se intensifica do início ao fim, e ao final resta a reflexão sobre a vida e a tristeza de saber que, apesar dos elementos sobrenaturais, o filme se aproxima muito da realidade. Todos nós fazemos parte desse corredor da morte, que é a vida. Para morrer, basta estar vivo. A data de nossa partida é incerta, mas a lição mais importante é que, independentemente do fim, o que importa é a jornada. Nessa jornada, dia após dia, fazer o bem sem olhar a quem pode transformar as vidas das pessoas ao nosso redor. Independente da sua religião, "À Espera de um Milagre" é um filme que vale a pena ser assistido por todos. Se o filme te fizer refletir, mesmo que por alguns segundos, sobre a sua própria vida, já terá cumprido seu papel. Um filme grandioso!

O review do "filme da vida" do meu amigo, Pedro Tenório, é sobre o "A Espera de Milagre" de 1999, adaptação da obra dramática do escritor Stephen King e também baseado num caso de história real que aconteceu nos EUA. A história narra a vida de um carcereiro que trabalha no Corredor da morte, com uma interpretação que dispensa comentários, do Tom Hanks que tem um relacionamento incomum e comovente com um dos presos John Coffey feito com uma atuação magnífica e emocionante pelo saudoso Michael Clarke Duncan. Além disso, Paul Edgecomb (Hanks), tenta deixar aquele ambiente mórbido o mais calmo possível, tratando todos que estão ali (presos e carcereiros) de uma forma tranquila tendo o respeito da maioria de seus colegas e dos detentos também. A direção de Frank Darabont é ótima e junto com o roteiro, nos traz emoção cena após cena! É uma adaptação linda, com uma história que toca na alma e que é impossível não chorar bastante assistindo! Falo desse filme com um sentimento de emoção, pois repito, é impossível assistir e não se emocionar muito, com o que é contado nesta história. Além de ser um dos filmes da vida do meu amigo, também é um dos meus filmes da vida e que junto a outros, ficará marcado na minha memória para sempre!

Stephen King conta com dezenas de livros de horror e suspense adaptados para o cinema, mas a qualidade dessas obras sempre foram inconstantes. De lixos (O Passageiro do Futuro, Uma Fenda no Tempo) , grandes longas (Carrie e O Iluminado). Surpreendentemente é no drama que suas obras rendem excelentes filmes. Conta Comigo e Um Sonho de Liberdade foram os primeiros, mas À Espera de Um Milagre é o mais lembrado pela minha geração. Lembro do barulho que essa obra causou na época e o choque que foi assistir e chorar muito com o drama do grandalhão John Coffey nas noites de sessões no SBT. Revendo hoje o filme ainda é um primor em todos os aspectos, atuações estupendas ( Michael Clarke Duncan deveria ter levado o Oscar em 2000), direção de arte (posso sentir que estou naquele ambiente que cheira a morte) e roteiro, que não deixa as 3h de duração maçantes. Um grande clássico.