"Mar de Fogo" traz Viggo Mortensen na história baseada em fatos reais de Frank Hopkins com seu incrível cavalo da raça mustang, Hidalgo. Frank, um cavaleiro lendário que trabalhava no show do oeste selvagem de Buffalo Bill, é desafiado pelo xeque Riyadh a competir na perigosa corrida de Mar de Fogo no Oriente Médio. É uma bela aventura de "sessão da tarde". A ligação de Frank com Hidalgo é bastante peculiar, como se o cavalo entendesse tudo o que ele diz. Isso rende cenas divertidas. As lutas são bem legais, mas um pouco genéricas, com um clássico vilão dos anos 2000. É um filme nostálgico que certamente nos leva de volta à infância.

Um filme de aventura para toda a família. Esse é "Mar de Fogo", dirigido por Joe Johnston, que aborda a história real de Frank T. Hopkins, interpretado por Viggo Mortensen, e seu cavalo mustang, Hidalgo. A história se desenrola quando Frank Hopkins, um cavaleiro lendário do espetáculo de Buffalo Bill, é desafiado por um sheik árabe a participar de uma corrida de longa distância conhecida como o Mar de Fogo. Essa competição atravessa o deserto, testando não apenas a resistência física dos participantes, mas também sua coragem e determinação. O filme possui boas cenas de ação e são bem feitas; no entanto, é aquele típico filme "água com açúcar", no estilo Sessão da Tarde, e poderia ter sido mais curto. Também apresenta uma trama um tanto previsível e um vilão muito clichê. As atuações foram muito boas, com destaque para Viggo Mortensen e Omar Sharif como o Sheik árabe que desafia Frank para a corrida. No geral, é um filme que agrada, mas que poderia ter menos clichês e trazer um pouco mais de imprevisibilidade na trama. Um pouco de suspense em algumas cenas poderia trazer um elemento surpresa para o desenrolar do filme.

Uma aventura baseada na lenda americana de corrida de longa distância, conta a história de Frank Hopkins e seu cavalo Hidalgo, um mustangue. Em 1981, Frank e Hidalgo viajaram para a Arábia para participar de uma corrida de 3000 milhas (aproximadamente 4828 quilômetros) contra os Beduínos. A premiação era de cerca de cem mil dólares, o equivalente a mais ou menos três milhões de dólares nos dias de hoje. Com direção de Joe Johnston e roteiro de John Fusco, o filme foca na corrida e nos desafios que ela oferece ao longo do deserto de Najd para seus participantes. No entanto, ainda há espaço para tratar de assuntos como a xenofobia, desonestidade, alguns costumes do povo árabe, e superação. A relação entre Frank e seu cavalo Hidalgo é muito bem explorada e, em certos momentos, emocionante. O elenco, de forma geral, entrega uma boa performance, com destaques para o ator principal, Viggo Mortensen, que interpreta Frank, e Louise Lombard, que vive a inglesa Lady Anne Davenport, uma criadora de cavalos que contrata um homem para participar da corrida, pois as mulheres eram proibidas de participar. Zuleikha Robinson dá vida a Jazira, a filha do Sheikh Riyadh, organizador da corrida, que é interpretado por Omar Sharif. J.K. Simmons tem uma pequena participação como William "Buffalo Bill" Cody, responsável por um circuito de shows que retratava cenas dramáticas da vida no oeste americano. Lançado em 2004, o filme não foi muito bem recebido pela crítica, tendo notas medianas. A bilheteria acabou refletindo o termômetro das críticas e o filme não foi bem-sucedido. Apesar de ter seus momentos de aventura, emoção e ação, é um filme mediano que diverte mas não é marcante. "Uma jornada épica pelo deserto. Coragem, lealdade e a busca pela liberdade."

Confesso que sou bastante suspeito para escrever sobre esse filme, pois marcou muito minha adolescência. Lembro que sempre alugava em DVD e ficava maravilhado assistindo a essa obra. "Mar de Fogo", lançado em 2004, é um filme que te leva a uma viagem emocionante pelo deserto da Arábia. A história gira em torno de Frank Hopkins, interpretado de forma excelente pelo ator Viggo Mortensen, um caubói americano que recebe um desafio inusitado: participar de uma das mais perigosas corridas de cavalos do mundo, chamada "Mar de Fogo", cruzando o Oriente Médio com seu fiel mustangue, Hidalgo. O filme te transporta para um mundo de paisagens áridas e costumes exóticos. A direção de Joe Johnston (Capitão América: O Primeiro Vingador) captura a beleza do deserto e a grandiosidade da corrida, com cenas de tirar o fôlego. A trilha sonora épica de James Horner complementa a experiência, intensificando a emoção das cenas e a imersão na cultura árabe. Uma das coisas que mais chama atenção no filme é a relação entre Frank e Hidalgo, que, inclusive, é o ponto central do roteiro. A profunda conexão entre o homem e seu cavalo é retratada com sensibilidade e força, mostrando a confiança mútua que os guia através dos desafios da jornada. Voltando a falar de Viggo Mortensen, ele entrega uma performance memorável, transmitindo a força e a determinação de Frank, enquanto Hidalgo se destaca como um animal corajoso e resiliente. "Mar de Fogo" não é apenas um filme de aventura, mas também uma história inspiradora sobre superação de limites. Frank enfrenta preconceitos e obstáculos em um ambiente desconhecido, mas sua perseverança e o apoio de Hidalgo o impulsionam a seguir em frente. O filme te convida a acreditar em seus sonhos e lutar por seus objetivos, mesmo diante de grandes desafios. "Mar de Fogo" é uma aventura emocionante, com uma dose de drama e inspiração, que, como eu disse, me marcou muito na época de seu lançamento e mesmo sendo de 2004, me marcou mais uma vez e com toda certeza vale a pena ser assistido, principalmente para quem gosta do gênero aventura com um grande toque do estilo faroeste!

Há filmes que simplesmente nunca assisti por preguiça e/ou desinteresse. E um deles era "Mar de Fogo". Há 20 anos lembro de ter visto um pôster dele nos cinemas e ter pensado na hora: eis um filme que não faço questão de ver. Agora, assistido, afirmo que foi até uma escolha melhor, pois trouxe uma sessão ao estilo matinê que há muito tempo não assistia nos filmes atuais. Ainda que o início do filme conte com uma belíssima fotografia, demorou um pouco para a trama me cativar, mas com a mudança de cenário e entrada em cena do icônico Omar Sharif (ótimo aqui), o longa decola. Viggo Mortensen hoje em dia pode sempre ser associado a dramas mais sérios, mas em 2004 ele ainda estava atrelado a filmes de ação e aventura, como "Daylight" e a trilogia "O Senhor dos Anéis", mas em "Mar de Fogo" ele tira de letra o papel de um aventureiro. Sua índole correta e toda a triste história de seu passado, bem como o relacionamento difícil com seu cavalo Hidalgo, despertam a simpatia no espectador. São uma dupla que protagoniza cenas empolgantes de ação, sejam nas corridas ou nos embates contra saqueadores do deserto. Um dos motivos do longa ser um destaque no gênero de aventura é ter o grande Joe Johnston no comando. Sendo ele responsável por obras como "Jumanji", "Rocketeer", "Jurassic Park 3", "Capitão América" e tendo recebido um Oscar pelos efeitos especiais por "Os Caçadores da Arca Perdida", Johnston pareceu (e foi) um acerto, entregando humor, ação e drama em doses iguais. Numa época em que filmes de aventura pecam pelo excesso, ver um filme antigo pela primeira vez e ter uma experiência agradável como eu tive com "Mar de Fogo" é sempre bem-vinda.