O Exterminador do Futuro 2: O Julgamento Final

O Exterminador do Futuro 2: O Julgamento Final (1991)

Dirigido por James Cameron


Título original
Terminator 2: Judgment Day
Lançamento
03/07/1991
Gêneros
Ação, Thriller, Ficção científica
Duração
2h 16m
Sinopse
O jovem John Connor é a chave para a vitória da civilização sobre uma rebelião de robôs do futuro. No entanto, ele torna-se alvo de T-1000, um exterminador que pode assumir a forma que desejar e que foi enviado do futuro para matá-lo. Outro exterminador, o renovado T-800, também é enviado de volta ao passado para proteger o garoto. Quando John e sua mãe embarcam na fuga com T-800, o menino cria um vínculo forte e inesperado com o robô.
Elenco

Avaliação média
10.0
10.0

Publicado em 12 de agosto de 2024

O Exterminador do Futuro 2: O Julgamento Final

Por Raphael DomingosRaphael Domingos

A frase que melhor descreve "O Exterminador do Futuro 2: O Julgamento Final" é: qualquer semelhança com a atualidade é mera coincidência. Isso porque esta obra-prima do cinema de ficção científica e ação, dirigida por James Cameron e lançada em 1991, demonstra ser uma película atemporal, trazendo uma reflexão sobre questões atuais em 2024, como a ética e os limites do uso da inteligência artificial. Em seu enredo, o filme dá continuidade à história de "O Exterminador do Futuro", mas expande seu universo de maneira impressionante. A trama segue a luta de Sarah Connor, seu filho John e o novo protetor, o T-800 (interpretado com excelência por Arnold Schwarzenegger), contra o T-1000 (Robert Patrick), um assassino cibernético com habilidades de metamorfose, visto que sua estrutura é formada por um tipo de metal líquido. Sobre a direção, não há muito o que falar de James Cameron, pois ele sempre demonstra um controle absoluto sobre todos os aspectos de seus filmes. Em "O Exterminador do Futuro 2: O Julgamento Final", ele apresenta um misto de cenas de ação frenéticas (com excelência de qualidade) e alguns tons de suspense, com um enorme acerto no uso do CGI. Quanto ao conjunto de atores e suas atuações, há uma harmonia e fluidez muito boas entre Arnold Schwarzenegger, Linda Hamilton, Edward Furlong e Robert Patrick. Todos os envolvidos no enredo trazem a sensação de que nasceram para os papéis interpretados. Diante de todos os pontos positivos apresentados, "O Exterminador do Futuro 2: O Julgamento Final" é, em suma, uma obra cinematográfica excepcional que merece estar nas galerias dos filmes clássicos da história, marcando os cinéfilos por ser uma combinação perfeita de enredo envolvente, atuações marcantes, efeitos visuais inovadores e uma trilha sonora memorável.

10.0

Publicado em 08 de julho de 2024

O Exterminador do Futuro 2: O Julgamento Final

Por Renato FrançaRenato França

Se no primeiro filme da franquia o foco é mostrar o quanto a inteligência artificial (IA) pode ser nociva para a humanidade, no segundo filme há um ponto de equilíbrio quanto a isso. De um lado, um exterminador quer dar fim à vida de John Connor, do outro, um exterminador tem como missão preservar a vida de Connor. Essa dualidade é exatamente o que a humanidade está vivendo graças aos serviços de IA. Uns veem ela como uma ameaça aos empregos, outros enxergam na IA uma evolução para beneficiar categorias inteiras de trabalhadores. Mais uma vez, a tecnologia avança e o mercado de trabalho precisa se adequar às mudanças. As pessoas precisam se adequar, quem ignorar que a IA chegou para ficar e não buscar compreender e tirar proveito dela, vai ficar para trás. James Cameron volta para dirigir a continuação, onde também é responsável pelo roteiro, mas dessa vez conta com William Wisher ao seu lado na escrita do roteiro. Cameron estava com o prestígio em alta, principalmente depois de "Aliens: O Resgate" de 1986. Ou seja, teve liberdade para investir alto, e foi em "O Exterminador do Futuro 2" que Cameron se tornou o primeiro cineasta a dirigir um filme com orçamento superior a 100 milhões de dólares. Se corrigido pela inflação, o valor nos dias atuais seria algo em torno de 230 milhões. Sobre a direção de Cameron, sem dúvidas ele entrega um filme melhor do que o seu antecessor, para ser mais preciso "O Exterminador do Futuro 2" ainda é o melhor filme da franquia. Talvez nunca perca esse posto, visto que vive-se uma crise de criatividade em Hollywood ao ponto de que praticamente todos os filmes sequência ou remake falham miseravelmente em sequer alcançar a mesma qualidade do original. Em 1992, o filme levou para casa 4 Oscars: melhor mixagem de som, melhor edição de som, melhor maquiagem e melhores efeitos visuais. Quem teve a oportunidade de assistir a esse filme no ano de lançamento em 1991 nos cinemas, sem dúvidas teve uma experiência inesquecível. Mais de 30 anos depois, por mais que a tecnologia tenha avançado e seja fácil criticar os efeitos especiais nos dias atuais, é notório que para a época os efeitos estavam um degrau acima dos demais filmes da mesma época. Acabou se tornando um divisor de águas na história do cinema em efeitos especiais. E o som torna a experiência ainda mais imersiva. Linda Hamilton se destaca na atuação ao interpretar Sarah Connor. A evolução dela desde o último filme para esse é notória. É quem mais brilha no filme em termos de atuação. No entanto, a estrela maior do filme é, sem dúvidas, Arnold Schwarzenegger. Ele nasceu para interpretar o exterminador. Arnold está longe de ser o ator mais habilidoso de Hollywood, mas nesse filme ele tem dois pontos a seu favor: o personagem dele ser um exterminador, ou seja, não precisa demonstrar emoções pois ele é uma máquina, e, por fim, o seu físico que encaixa perfeitamente com o que o personagem precisa. É a combinação perfeita e o seu papel mais icônico das telonas. Edward Furlong dá vida ao filho de Sarah, John Connor. Apesar de novo, sua atuação é boa e os momentos em que contracena com Arnold demonstram que os dois conseguiram ter uma boa sintonia. Por fim, Robert Patrick interpreta o antagonista do filme, o T-1000. Dá para notar que Patrick performa melhor do que Arnold atuando, e entrega uma excelente performance. Sem dúvidas ele ajuda a elevar o nível do filme com sua cara de poucos amigos. As contribuições de Cameron para o cinema são absurdas. E aqui ele acerta mais uma vez, ao entregar tudo e mais um pouco na continuação de "O Exterminador do Futuro", colocando mais um de seus filmes na prateleira de clássicos. "Hasta la vista, baby"

10.0

Publicado em 08 de julho de 2024

O Exterminador do Futuro 2: O Julgamento Final

Por Rodrigo AlbuquerqueRodrigo Albuquerque

Em 1991, James Cameron presenteou o mundo com uma obra-prima da ficção científica e da ação: "O Exterminador do Futuro 2: O Julgamento Final". Mais do que uma sequência, o filme se consagra como um marco do cinema, elevando a franquia a um patamar épico e atemporal. A trama se desenrola dez anos após os eventos do primeiro filme. Sarah Connor, agora endurecida e treinada para o combate, luta para proteger seu filho John, o futuro salvador da humanidade, do implacável T-1000, um ciborgue de metal líquido enviado por Skynet para eliminá-lo. Cameron eleva a ação a um nível nunca antes visto, com sequências de perseguição de tirar o fôlego, tiroteios intensos e lutas corpo a corpo brutais. O T-1000, com seus efeitos visuais revolucionários para a época, torna-se um ícone do cinema, desafiando as leis da física e aterrorizando o público. No centro de toda a ação, surge um elemento inesperado: a emoção. A relação entre John Connor (Edward Furlong) e o T-800, enviado do futuro para protegê-lo, transforma-se em um vínculo paternal comovente, desafiando a lógica de uma máquina e mostrando que a compaixão pode transcender os limites da programação. O elenco é espetacular, Linda Hamilton entrega uma performance memorável como Sarah Connor, deixando de ser a vítima indefesa do primeiro filme para se tornar uma guerreira implacável e protetora. Sua força e determinação a transformam em um símbolo de empoderamento feminino e redefinem o arquétipo da heroína no cinema. Já, Arnold Schwarzenegger, que no filme original era um vilão implacável, retorna neste como o herói protagonista e tem uma atuação absurdamente brilhante, como o exterminador T-800. O antagonista da vez é o T-1000, vivido de forma aterrorizante pelo excelente Robert Patrick. "O Exterminador do Futuro 2" não se limita a ser um filme de ação espetacular. Ele explora temas como o livre-arbítrio, o destino e a importância da família, tecendo uma narrativa complexa e reflexiva que o torna relevante até hoje. Com sua história envolvente, personagens icônicos, ação eletrizante e efeitos visuais inovadores, o filme se consagra como um clássico atemporal do cinema, conquistando fãs de todas as gerações e garantindo seu lugar na história da sétima arte. Assistir a esta obra-prima é mais do que apenas ver um filme. É embarcar em uma jornada emocionante através do tempo, repleta de ação, suspense e emoção. É se conectar com personagens inesquecíveis e refletir sobre temas universais que continuam a nos desafiar até hoje. Uma obra-prima que transcende o gênero e se torna um marco cultural que continua a inspirar e entreter o público em todo o mundo.

10.0

Publicado em 08 de julho de 2024

O Exterminador do Futuro 2: O Julgamento Final

Por Vandeson NunesVandeson Nunes

Quando eu era criança no início dos anos 90, fui apresentado a vários clássicos do cinema por um tio, que além de alugar vários filmes todo sábado para vermos, sempre gravava bons filmes em VHS. Eram filmes gravados que eu via e revia dezenas de vezes, sendo o mais assistido o estupendo "O Exterminador do Futuro 2" (gravado em um "Domingo Maior", com dublagem original e seguido de um polêmico "Instinto Selvagem"), de James Cameron, filme que ocupa meu TOP 5 de melhores filmes de todos os tempos e é uma referência tanto para a ficção científica quanto para a ação. Cameron já tinha dado uma amostra de que uma continuação pode se equiparar ao original com o frenético "Aliens: O Resgate" (1986), mas com T2 ele mostrou que ela pode até superar. Com efeitos que usam o que melhor havia de CGI no início dos anos 90 e que envelheceram muito bem, além de efeitos práticos e uma maquiagem impecável (e premiada, cortesia do mestre e saudoso Stan Winston) e com cenas de ação impressionantes, o longa é um grande exemplo de como os recursos técnicos devem servir à narrativa e ao roteiro, algo que não acontece nos blockbusters vazios que recebemos nos cinemas atualmente. O diretor se preocupa mais em entregar tensão e perigo, se saindo nessa missão. Todo o martírio do trio de protagonistas é gritante e a ameaça imposta pelo T-1000 (brilhantemente interpretado pelo subestimado Robert Patrick) é sufocante. Sua derrota traz um alívio para mim sempre que assisto. Falando do elenco, temos uma Linda Hamilton entregando uma performance diferente da sua em 1984. Sua Sarah Connor é mais tática e durona que a frágil mocinha do original e Hamilton, com um físico invejável, engole as cenas em atuação, sendo considerada uma das maiores heroínas do gênero. Também apresentando uma mudança graças a uma virada genial do roteiro, Arnold Schwarzenegger agora é um dos mocinhos e mais uma vez suas limitações dramáticas casam bem com o robô futurista, mas dessa vez ele pôde explorar mais seus dons humorísticos. Fechando o trio, há o talentoso Edward Furlong, uma promessa em Hollywood que infelizmente não vingou (apesar de fazer bons trabalhos, como no visceral "A Outra História Americana", também presente no meu TOP 5), mas que aqui é a representação do jovem rebelde cool. Eu amo "O Silêncio dos Inocentes", mas T2 deveria ser lembrado como o melhor filme de 1991, tanto no Oscar, de onde saiu com 4 estatuetas (e deveria ter sido mais, uma vez que merecia o prêmio pela sua fotografia), quanto em outras premiações. Com a forte mensagem de que o nosso destino pode nos pertencer se lutarmos, T2 é uma obra-prima e quem discorda, sinto muito, mas você precisa ser avaliado(a). É a prova de que há boas sequências superiores ao original e que filmes de ação podem ser mais do que explosões e tiros. Atemporal.