Ou Tudo, Ou Nada

Ou Tudo, Ou Nada (1997)

Dirigido por Peter Cattaneo


Título original
The Full Monty
Lançamento
13/08/1997
Gênero
Comédia
Duração
1h 31m
Sinopse
Seis trabalhadores desempregados ficam tão desesperados que, apesar de não formarem um grupo de homens sexualmente interessantes ou serem bons dançarinos, decidem fazer um show de striptease, no qual se mostra tudo.
Elenco

Avaliação média
7.2
6.0

Publicado em 28 de janeiro de 2024

Ou Tudo, Ou Nada

Por Pedro TenórioPedro Tenório

"Ou tudo ou nada" é um filme vendido inicialmente como comédia, assim o espectador mais desatento vai assistir achando que é puramente comédia, não é bem isso. O filme tem um roteiro interessante, uma história comovente de um pai buscando a aprovação do filho, com seus amigos que perderam o emprego no ramo de metalúrgica, cada um com drama pessoal que é bem abordado na trama, isso mesmo o filme é um drama com um leve alívio cômico em algumas cenas, não torna ruim, mas surpreende pela premissa. Eu jamais indicaria a quem procura pouco mais de uma hora e meia de risadas e divertimento, tem bons temas abordados e vale assistir, sendo bem orientado antes, o filme agrada.

5.5

Publicado em 28 de janeiro de 2024

Ou Tudo, Ou Nada

Por Raphael DomingosRaphael Domingos

O filme "Ou Tudo, Ou Nada" foi o escolhido da semana para a categoria comédia, ou deveria ser. O filme não arranca muitas risadas dos seus espectadores. Tem uma excelente narrativa relativa à substituição do trabalho humano pelas máquinas e o dilema de desempregados para encontrar um meio de sobrevivência. Se poderia dizer que o filme tem uma pegada mais dramática, mostrando, também, o desespero de um pai para conseguir dinheiro e poder passar momentos com seu filho. A partir daí, ele e os amigos resolvem virar strippers para angariar fundos e poder sobreviver. Toda a narrativa, como já dito, nos traz muito mais drama do que comédia. Na realidade, a comédia não se vê nesse filme, então, não crie muitas expectativas de risadas. Por fim, mesmo mostrando uma história boa, o filme não cumpre o objetivo de arrancar boas risadas do público.

8.5

Publicado em 28 de janeiro de 2024

Ou Tudo, Ou Nada

Por Renato FrançaRenato França

O filme britânico "Ou Tudo ou Nada", de título original "The Full Monty", foi lançado em 1997. Dirigido por Peter Cattaneo, com roteiro de Simon Beaufoy, conta no elenco com Robert Carlyle (Gary "Gaz" Schofield), Mark Addy (Dave Horsefall) e Tom Wilkinson (Gerald Arthur Cooper). Sucesso de bilheteria, ainda hoje figura entre os 50 filmes de maior bilheteria no Reino Unido. Venceu o Oscar de 1998 de melhor trilha sonora de filme de comédia. Mais de 20 anos depois de seu lançamento, uma série televisiva foi lançada, onde se passa após os acontecimentos do filme. No filme, Gaz busca formas de conseguir dinheiro para pagar a pensão do seu filho, Nathan Schofield, que é vivido por Wim Snape. Ao desenrolar da história, um grupo de desempregados se unem em busca de realizar uma apresentação única de tirar o chapéu. Dos aspectos técnicos, o que mais se destaca sem sombra de dúvidas é a trilha sonora. Que acabou rendendo o Oscar de melhor trilha sonora para Anne Dudley, mas acabou causando questionamentos sobre o merecimento de sua vitória. Dos 90 minutos de filme, Dudley compôs cerca de 20 minutos de música. No entanto, apesar dos questionamentos, a composição de Dudley complementa muito bem o filme e eleva seu nível. Robert atua bem como Gaz, mas Mark consegue maior destaque ao interpretar Dave. Embora os melhores momentos sejam mesmo os que todos os seis estão juntos, ensaiando e proporcionando os momentos mais divertidos do filme. Vale também menção a Tom, que proporciona um dos momentos mais cômicos do filme. Com uma direção sólida, elenco competente e a trilha sonora que se destaca, o ponto mais forte do filme são os temas abordados durante o longa-metragem. Assunto sério, mas colocado de forma sutil, a depressão está presente no filme e sua resolução é abordada com muito tato, e uma simplicidade sem tamanho. Além disso, mostra uma realidade onde pessoas desempregadas têm dificuldade de se realocar no mercado de trabalho, drama vivido por muitas pessoas nos dias de hoje, principalmente com o aumento de demissão em massa de várias empresas. Por fim, é possível acompanhar a luta de Gaz que enfrenta problemas para conseguir regularizar seus direitos paternos, devido a problemas financeiros. Um filme para descontrair, mas que ao mesmo tempo aborda temas mais delicados.

8.0

Publicado em 29 de janeiro de 2024

Ou Tudo, Ou Nada

Por Rodrigo AlbuquerqueRodrigo Albuquerque

Na semana do gênero comédia, o filme escolhido foi o de produção Britânica "Ou tudo ou nada" (The Full Monty) de 1997 dirigido pelo diretor Peter Cattaneo. Mesmo não sendo aquele tipo de comédia convencional, que busca nos tirar gargalhadas em várias cenas, e na maioria dessas produções, a finalidade parece ser essa, nesse filme encontramos algo além disso, um humor diferente do Hollywoodiano, pois por se tratar de um filme britânico, tem os elementos da comédia de lá. A trama conta a história de alguns amigos que moram na cidade de Sheffield e que perdem seus empregos devido a uma crise econômica que afetou o local. Encabeçados pelo personagem Gaz, interpretando o personagem Robert Carlyle, eles buscam uma alternativa inusitada e desesperada para ganhar a vida, montar um grupo de "streptease" mesmo não tendo nenhuma vocação para o novo trabalho, estando longe do padrão de beleza. O roteiro consegue muito bem focar em cada um dos personagens e em seus dramas tanto pela perda dos empregos, pelo medo do futuro e pela insegurança dos personagens com seus padrões de beleza. O filme acerta bastante nessa mescla de humor, nos trazendo cenas hilárias e diálogos engraçados, com drama e nos ter apego e torcer pelos personagens não só para que eles consigam concluir o objetivo deles, mas também que eles consigam recuperar a confiança neles próprios em vários assuntos abordados na trama. É um filme que vale a pena ver, pois nos traz vários ensinamentos sobre não desistir diante dos problemas da vida e principalmente ter auto confiança.

8.0

Publicado em 28 de janeiro de 2024

Ou Tudo, Ou Nada

Por Vandeson NunesVandeson Nunes

A cerimônia do Oscar de 1998 contava com ótimos filmes na categoria principal, tendo como destaques os clássicos Titanic e Los Angeles: Cidade Proibida. Mas esnobar o magnífico Boogie Nights: Prazer sem Limites para dar uma vaga para Ou Tudo ou Nada até hoje é considerado um erro gritante. O motivo da sua escolha poderia ser a cota de filmes britânicos que a academia sempre cedia naquele período ou o filme de Peter Cattaneo tem seus méritos? Ainda que o humor seja subjetivo, o longa não consegue tirar mais que sorrisos rasos do espectador, mas ainda é um filme que traz uma satisfação no final, pois as personagens conseguem ter nossa torcida pelo sucesso da empreitada. A trama aborda vários temas de forma fluída, como crise de meia idade, o papel do homem na família, sexualidade, depressão e, acima de tudo, renovação e libertação. Havia espaço para uma abordagem mais escrachada? Absolutamente, e também renderia um bom resultado. Mas o filme carrega um drama que chega ser mais convidativo e que passa uma mensagem bacana. O elenco é um grande certo. Robert Carlyle sempre interpretou malucos ou cafajestes em sua carreira e seu Gaz tem um pouco dos dois, trazendo um interessante conflito sobre como ser homem. Mark Addy, o Robert Baratheon de GoT, traz uma atuação contida, mas que diz muito sobre a vaidade masculina e como isso afeta uma relação. O ótimo e recém falecido Tom Wilkinson talvez seja o destaque. A cena onde desaba ao perder uma vaga de emprego e conta que sua esposa está gastando mais do que possui resume perfeitamente a situação que os homens vivem naquela cidade. Ou Tudo ou Nada pode não ser um longa que arrancará gargalhadas em muitas pessoas, mas que trará alegria, satisfação e identificação com uma realidade que certamente não difere em nada de quem assiste.