Scarface

Scarface (1983)

Dirigido por Brian De Palma


Título original
Scarface
Lançamento
09/12/1983
Gêneros
Crime, Ação, Drama
Duração
2h 46m
Sinopse
Tony Montana e seu grande amigo Manny constroem um poderoso império de drogas em Miami. No entanto, à medida que seu poder aumenta, também cresce seu ego, seus inimigos e sua própria paranoia começam a assombrar seu império.
Elenco

Avaliação média
9.8
10.0

Publicado em 06 de fevereiro de 2024

Scarface

Por Pedro TenórioPedro Tenório

"Scarface" é um clássico do cinema que dispensa comentários, inovador em vários sentidos no tema de Gângster, se você assiste séries e filmes com certeza em algum momento já ouviu falar do nome Tony Montana, virou referência de todo tipo, da comédia ao drama, e com certeza já ouviu falar do apelido de scarface, sim vem daí. Al Pacino nos brinda com uma das melhoras, ou provavelmente a melhor atuação da sua carreira, com também em destaque com seu primeiro papel grande no cinema, Michelle Pfeiffer com uma beleza estonteante, com grandes nomes que seriam muito conhecidos posteriormente, é um filme de extrema violência, que incomodou muito a crítica na época, não existe mais ou menos com Montana, é tudo ou nada, mas como todas historia de gângster, o erro sempre acontece, quando se usa o produto que se vende, desde o início Montana nunca escondeu, mas isso seria um dos motivos para sua decadência depois de grande ascensão, problemas com sua mãe que o despreza pelo o que é, e sua irmã que o venera, são mais alguns deles. Os cubanos também foram alguns dos que não gostaram de como são retratados no filme, mas é apenas uma obra e assim tem que ser encarada, "Scarface" é um filme que sempre vale a pena rever com o passar dos anos, é uma obra atemporal e vai viver para sempre.

10.0

Publicado em 14 de abril de 2024

Scarface

Por Raphael DomingosRaphael Domingos

"Scarface", dirigido por Brian De Palma e estrelado por Al Pacino, é  o que se pode chamar de obra-prima do cinema que se tornou um ícone da cultura pop desde seu lançamento em 1983. O filme narra a ascensão meteórica e a queda trágica de Tony Montana, um imigrante cubano que se torna um dos maiores traficantes de drogas de Miami. O roteiro nos traz uma saga de ganância, violência e ambição. Tony Montana, é retratado como um anti-herói carismático, mas nos apresenta uma face de vilão perverso, dando toques e sentimentos controversos quanto ao personagem. Sua jornada de pobreza em Cuba o poderoso chefão do tráfico de drogas em Miami é repleta de cenas memoráveis e diálogos icônicos. Além da atuação magistral de Pacino, o filme é notável por sua direção excelente. Brian De Palma apresenta aos espectadores o submundo sombrio do crime organizado, capturando a decadência moral e a violência brutal que cercam Tony Montana e seus associados. Outro ponto de destaque para a película é a trilha sonora de Giorgio Moroder, que adiciona uma camada extra de intensidade e energia ao filme, complementando perfeitamente a narrativa visual. Por fim, "Scarface" é um clássico do cinema que continua a fascinar espectadores décadas após seu lançamento. Com sua mistura de drama, ação e personagens inesquecíveis, o filme deixou um impacto duradouro na cultura popular e permanece como um dos maiores exemplos do gênero de gangster do cinema.

10.0

Publicado em 04 de fevereiro de 2024

Scarface

Por Renato FrançaRenato França

"Scarface" é um filme americano lançado em 1983, dirigido por Brian De Palma, com roteiro de Oliver Stone. O filme é um remake do Scarface de 1932, mas adaptado para problemas da década de 1980. Entre os quais o êxodo de Mariel, onde Fidel Castro permitiu que cubanos deixassem o país e fossem para os Estados Unidos. Problema inclusive, retratado no começo do filme com a chegada de Tony Montana (Al Pacino) e Manny Ray (Steven Bauer). O elenco também conta com Michelle Pfeiffer, que interpreta Elvira, que na época teve a carreira impulsionada após participação no filme. A trilha sonora se destaca no filme, foi composta por Giorgio Moroder, e ajuda a criar a atmosfera intensa que o filme precisa. Com destaques para a música "Push It to the Limit" de Paul Engemann. Além da trilha sonora, a ambientação do filme numa Miami dos anos 80, foi muito bem executada e serviu de inspiração para diversas outras obras. Entre essas obras, pode-se destacar o jogo "Grand Theft Auto: Vice City" que foi lançado em 2002 pela Rockstar e carrega várias semelhanças com o filme. Al Pacino merece destaque, não só pela atuação como Tony, mas por ter sido ele o responsável por ter visto potencial em criar o remake do filme da década de 30. O ator consegue transmitir toda a intensidade que seu personagem precisa, tendo até adaptado sua forma de falar, para soar mais naturalmente como um cubano. Sem dúvida memorável, sua atuação não recebeu todo o prestígio merecido na época do lançamento do filme, mas ao passar dos anos o reconhecimento veio e hoje é considerada como uma de suas melhores atuações. Pfeiffer (a Elvira), apesar de não ter sido a primeira escolha para o papel, consegue entregar uma atuação à altura de Al Pacino, e Bauer (o melhor amigo de Tony, Manny), encontra a química necessária para viver o amigo de Tony. Devido a violência e o excesso de palavrões, o filme não foi bem recebido pela crítica. Recebendo a classificação indicativa X, ou seja, recomendado apenas para adultos. No Brasil, o filme recebeu a mesma classificação indicativa. Nas bilheterias, apesar de não ter sido um sucesso, ao longo dos anos o filme conseguiu se pagar. Com a ascensão do tráfico de drogas, mais especificamente a cocaína, houve um aumento considerável de viciados nos Estados Unidos na década de 1980. Principalmente com a atuação de Pablo Escobar, na Colômbia, exportando grandes quantidades de cocaína para a América do Norte. O filme critica claramente o uso de drogas, e mostra que o ser humano larga o volante da vida e a deixa desgovernada, tendo atitudes totalmente deploráveis. Mas o filme não para por aí, ele vai além. Mostra que a ganância também tem um poder destrutivo enorme na vida das pessoas. O ser humano, por natureza, sempre busca mais. Porém, ao perder a noção dos limites, esse a mais pode se tornar o ponto final da sua vida. Quando um filme influencia diversas outras gerações, merece sem sombra de dúvidas fazer parte da prateleira dos clássicos do cinema. "Say hello to my little friend!" ("Diga olá para o meu amiguinho!" em tradução literal).

9.0

Publicado em 04 de fevereiro de 2024

Scarface

Por Rodrigo AlbuquerqueRodrigo Albuquerque

"Scarface" é um filme de gangster de 1983 e é conhecido por sua trama intensa e pela atuação memorável de Al Pacino como o personagem principal, Tony Montana. A direção de Brian De Palma e o roteiro de Oliver Stone são sensacionais, tanto pela história retratada quanto por sua violência gráfica, que mesmo sendo um filme antigo, continua ainda muito realista. A trama também tem vários outros pontos positivos além dos já citados aqui, que incluem a um ótimo trabalho de trilha sonora de Giorgio Moroder e a capacidade do filme de capturar a atmosfera e a brutalidade do submundo do crime em Miami. Que serviu de inspiração para vários outros filmes e games como "GTA Vice City" e "Scarface: The World Is Yours". Além disso, a história de ascensão e queda de Tony Montana é muito bem construída e desenvolvida, assim como a dos personagens secundários também. A edição poderia deixar o filme menos duradouro e mais objetivo, pois por ser um filme longo demais (2h50), e se torna cansativo em alguns momentos, dando um ponto negativo ao longa. No geral, "Scarface" é considerado um clássico do gênero gangster, bastante violento e que não envelheceu com o tempo, pois mesmo sendo longo, vale muito a pena ser assistido.

10.0

Publicado em 10 de fevereiro de 2024

Scarface

Por Vandeson NunesVandeson Nunes

Temos aqui uma das maiores obras cinematográficas quando o assunto é ambição. Scarface é um ótimo exemplo de como representar o auge e a queda de um personagem, passando por clichês de modo eficiente e ainda apresentando um dos maiores ícones da sétima arte. O longa de 1983 fazia parte da minha lista da vergonha, pois o tinha adiado várias vezes, mas sinto que foi algo benéfico para a minha apreciação. Cada cena de Scarface me trazia uma sensação que há muito tempo não sentia em ver filmes, a de estar vendo cenas importantes para o cinema. "Os olhos, Chico... os olhos nunca mentem", "Diga olá para a minha amiguinha", o tiroteio final e a infame cena da motosserra já eram conhecidas por mim, mas foi incrível ver tudo em conjunto. O mestre De Palma sabe conduzir tudo com excelência, nos colocando de fato naquela Miami regada a sangue, drogas e sexo. Assim como em seu trabalho em Carrie, A Estranha, O Pagamento Final e Os Intocáveis (com a tensa cena na escadaria), o cineasta, conhecido por emular Hitchcock em suas obras, constrói momentos de tensão com maestria (a bomba embaixo do carro) e ainda apresenta tomadas estilosas e bem fotografadas, como o take que vai do banheiro onde a motosserra proporciona um banho de sangue até a calçada de Miami ou quando Tony admira o dirigível com o lema que marcou sua ascensão. O elenco é um primor. Michelle Pfeiffer, em uma contida, mas ótima performance, apresenta uma personagem com mais camadas que aparenta e é um deleite seus momentos com Pacino. Robert Loggia também merece destaque, principalmente na cena onde implora por sua vida. Vale destacar o desempenho de Steven Bauer, que parece ser apenas um bonitão sem conteúdo, mas seu Manny cresce muito na trama e culmina numa apoteótica tragédia. Mas o filme é erroneamente esnobado no Oscar Al Pacino, que devora o filme, vociferando em todas as cenas como um tigre que deseja dominar não a selva, mas o mundo que Montana acredita merecer. Junto a sua atuação em Um Dia de Cão, essa talvez seja a minha favorita do eterno Michael Corleone. Scarface é um remake esplendoroso, épico, bem escrito, polêmico e, principalmente, à frente de seu tempo. O desdém que obteve em seu lançamento durou pouco, ao contrário do culto e adoração que recebe até hoje. A ambição dos desenvolvedores com certeza levou Scarface até onde Tony Montana sempre quis: ao topo.